Concessões de infraestrutura demonstram resiliência

ferrovia e as concessões de infraestrutura

A conjuntura econômica brasileira em 2024 não foi favorável a nenhum tipo de empreendimento de risco. Juros altos e com viés de alta, dificuldades de investimentos domésticos, crise fiscal e desastres climáticos foram só alguns dos desafios enfrentados. Num cenário assim, é de se esperar que investimentos de risco, em projetos de longo prazo, com alta imobilização de capital sejam muito prejudicados, certo? Continuar lendo Concessões de infraestrutura demonstram resiliência

O combate ao uso do automóvel nas cidades

Barcelona, 2023: via exclusiva para transporte coletivo sobre trilhos. Automóveis foram banidos deste tipo de via
Barcelona, 2023: via exclusiva para transporte coletivo sobre trilhos. Automóveis foram banidos deste tipo de via

Quanto mais o tempo passa, menor fica o espaço social para o automóvel particular nas cidades. Qualquer iniciativa, política ou programa de sustentabilidade urbana que se preze adota ações de desincentivo ao uso do carro para deslocamentos cotidianos. Não há como desenvolver soluções sustentáveis de mobilidade no longo prazo mantendo este modal com uso intenso.

Qualquer brasileiro habitando uma cidade com mais de 300 mil habitantes percebe facilmente que obras de ampliação viária se tornam obsoletas e insuficientes em muito pouco tempo. Como já se disse, tratar o problema do trânsito alargando vias é semelhante a tratar o problema da obesidade comprando roupas mais largas.

As propostas de transporte urbano que mais funcionam, e que certamente serão as soluções de um futuro próximo, estão muito mais alinhadas com o que se observa hoje em cidades europeias ocidentais e nórdicas. São pautadas pela oferta de um conjunto de ofertas de transporte público de alta, média e baixa capacidade, interconectadas entre si, e aliadas a políticas de restrição ao uso do carro e contenção do espraiamento da mancha urbana (urban sprawl). Continuar lendo O combate ao uso do automóvel nas cidades

6 ferramentas essenciais que os urbanistas desconhecem

Os cursos superiores de arquitetura e urbanismo exibem em seus currículos significativa carga horária em disciplinas de “planejamento urbano” – que deveria ser a espinha dorsal de conhecimento técnico em urbanismo, o mesmo do título profissional.

Entretanto, o que vemos hoje de forma generalizada, é uma forte limitação às teorias, história e projetos de urbanização, e praticamente nada referente ao planejamento em si.

O substantivo masculino, numa rápida pesquisa digital, retorna os sentidos de a) serviço de preparação de um trabalho, de uma tarefa, com o estabelecimento de métodos convenientes; planificação, e b) determinação de um conjunto de procedimentos, de ações (por uma empresa, um órgão do governo etc.), visando à realização de determinado projeto; planificação.

O que se tem visto nos órgãos públicos de planejamento urbano, quando estes recebem profissionais técnicos da área, é a completa ausência justamente de método, de procedimentos, de orientação para ações e de planificação. O que se vê é muito conhecimento teórico, um imenso e qualificado repertório, muita vontade de transformar a triste realidade urbana nacional, ótimos projetistas e nenhum palpite sobre metodologias de planejamento ou mesmo de trabalho.

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Em minha experiência pessoal, após viver um momento assim, decidi explorar outra área do conhecimento –  a administração – crente de que não encontraria nada relacionado a arquitetura e muito menos ao urbanismo por ali. Mas, para minha surpresa, encontrei (entre outras coisas muito interessantes ao arquiteto) as ferramentas que me faltavam ao planejamento urbano, porque a gestão de negócios usa tudo o que pode (e mais um pouco) de planejamento e controle do que você puder imaginar. O mais curioso é que quando algum assunto se aproxima de nossa área, como por exemplo em estudos de economia espacial, eles param e dizem que quem faz o resto são os urbanistas.

E deveríamos mesmo.

Veja algumas dessas ferramentas essenciais ao urbanista, que todos deveriam conhecer:

 

I. Usar direito planilhas eletrônicas

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Como fazer uma lareira que aqueça sem retornar fumaça

O dimensionamento da lareira é essencial para que ela funcione corretamente. Ou seja, aqueça o ambiente sem retorno de fumaça. Então lá vai o roteiro:

Boca de fogo (abertura livre da lareira) deve ter altura variando de 67% a 75% da largura.

A mesma altura da boca de fogo deve ficar entre 1/40 e 1/70 da área do cômodo a ser aquecido.

A profundidade livre da lareira deve ficar entre Continuar lendo Como fazer uma lareira que aqueça sem retornar fumaça