Pré-dimensionamento de pilares e vigas

Atenção: estes valores resultantes NÃO devem ser utilizados para o projeto final ou para construção. Os valores reais a utilizar na obra estarão no projeto executivo de estrutura, o qual será realizado com outros métodos de cálculo, e por profissional devidamente habilitado.

Seguem mais alguns lembretes interessantes para a concepção arquitetônica facilitada. Lembrando que a estrutura deve nascer junto com a arquitetura, pois são sistemas parciais de um sistema maior, o edifício.

Estou aqui considerando algumas premissas:

  1. Que você já possui as cargas acidentais, peso próprio e revestimentos das lajes (inclusive cobertura, escadas etc.), e que já as distribuiu adequadamente às vigas de sustentação;
  2. Que você também já possui informações de esforços dessas vigas, tais como gráficos e pontos críticos de momento fletor, cisalhamento etc. Isso pode ser obtido, por exemplo, com o auxílio da ferramenta gratuita FTool.

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Espessuras mínimas de lajes maciças

Regra prática: espessura (h) = Lx / 40

Onde Lx = lado menor da laje.

Para lajes maciças, as espessuras mínimas são definidas pela norma ABNT NBR 6118:

  • Laje para cobertura (sem balanço): 7cm
  • Laje de piso (sem balanço): 8cm
  • Laje em balanço (ou marquise): 10cm
  • Laje suporte de veículos de passeio [1] (até 30kN): 10cm
  • Laje suporte de veículos >30kN: 12cm
  • Laje com protensão apoiada em vigas (considerando o mínimo de Lx/42 para lajes-piso biapoiadas e Lx/50 para lajes-piso contínuas): 15cm
  • Lajes lisas: 16cm
  • Lajes-cogumelo (fora do capitel): 14cm

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ONU Habitat lança manual para cidades sustentáveis

Guia de cidades sustentáveis ONU Habitat

A ONU acaba de lançar, por meio de seu laboratório urbano UN-Habitat, um manual de projetos urbanos para cidades mais sustentáveis e resilientes. Denominada “My Neighborhood”, a publicação traz, entre outras coisas, uma lista de princípios projetuais para ações na escala do bairro de forma integrada, considerando a articulação de:

  • Transporte
  • Iniciativas urbanas locais
  • Moradia
  • Espaços públicos
  • Serviços públicos
  • entre outros

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Chegou o maior guia de gestão para arquitetos [GA]

Gestão do escritório de arquitetura - capa do livro

Anuncio aqui, com grande prazer, a chegada do maior trabalho que já publiquei sobre a administração de escritórios de arquitetura. Gestão do escritório de arquitetura representa o coroamento de uma série de trabalhos que desenvolvo desde 2007 sobre o assunto. Após as publicações de um trabalho introdutório (2013), um sobre precificação (2020) e um sobre planos de negócios (2021), apresento agora, pela primeira vez, um guia amplo sobre assuntos que mais incomodam os sócios dirigentes de escritórios em atividade (segundo eles mesmos). Continuar lendo Chegou o maior guia de gestão para arquitetos [GA]

Valores e princípios do Manifesto Ágil

Após algumas catástrofes no planejamento e condução de projetos da indústria de software na década de 1990, aquele setor percebeu que as ferramentas usadas para gerenciar projetos de construção civil não se aplicavam a eles. Aliás, anos mais tarde, o próprio setor de construção civil começou a perceber que aquelas ferramentas não funcionavam bem nem para obras.

O resultado foi um consenso de práticas e direcionamentos que culminou num documento de 2001, o qual ficou conhecido como Manifesto Ágil. Na verdade, era um documento bem objetivo, direto e enxuto – assim como propunha seu próprio conteúdo. Ele exibia 4 valores e 12 princípios fundamentais para o incremento de eficiência e eficácia no desenvolvimento de projetos. Esses pontos se aplicam a praticamente qualquer projeto, e são especialmente relevantes para projetos complexos e de longo prazo de maturação. Continuar lendo Valores e princípios do Manifesto Ágil