Pensamento urbanístico contemporâneo

Várias das atuais correntes predominantes no pensamento de base ao planejamento urbano internacional tiveram origens nos anos 1980 e 1990. Um dos principais motivos para isso foi o forte impulso dado pela tecnologia da informação à criação do atual contexto socioeconômico global. Entre outros elementos, as taxas de lucro das empresas dominantes cresceram, a internacionalização se acelerou a níveis inéditos, e, em decorrência, surgiram novas agendas políticas por parte dos governos. A geografia regional e urbana apresenta divisões espaciais do trabalho cada vez mais nítidas, as funções de produção foram descentralizadas pelo globo de forma extremamente flexível, enquanto as indústrias informacionais se concentraram em alguns poucos centros urbanos inovativas, como o Vale do Silício. Estes últimos, cristalizados como os centros propulsores da economia capitalista contemporânea, centralizam cada vez mais o poder de decisão de alto nível. Continuar lendo Pensamento urbanístico contemporâneo

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Princípios do Equador

Princípios do Equador são critérios mínimos quanto aos aspectos socioambientais do projeto para que o crédito seja concedido. Surgiu em outubro de 2002, num encontro promovido pelo International Finance Corporation (IFC) e o banco holandês ABN Amro, em Londres, no qual foram discutidas experiências de investimentos em alguns mercados emergentes nos quais questões sociais e ambientais não contaram com legislação rígida de proteção. Continuar lendo Princípios do Equador

Uma leitura do atual cenário macroeconômico

O ano de 2018, até o presente momento, apresentou instabilidades domésticas e externas relativamente incomuns. A greve de caminhoneiros, inédita em termos de escala e impactos macroeconômicos foi alimentada por fatores políticos de esvaziamento de poder, perda de representatividade e instabilidades presentes desde os protestos de 2013, e provocou importante interrupção na infraestrutura de produção e de consumo no país.

A atividade econômica retraída e baixas taxas inflacionárias no período recente contribuíram para a redução da taxa básica de juro da economia (Selic), criando um cenário de maior atratividade à tomada de crédito e investimentos. Os índices ainda baixos de confiança do consumidor e dos empresários adiam a retomada de investimentos em fatores de produção. Um primeiro movimento de inflexão na confiança foi registrado ainda no ano de 2017 em diversos setores, apontando para a entrada em nova fase do ciclo econômico (possível início da retomada da atividade econômica). Os setores em si também não se apresentam em fases semelhantes, pois alguns apresentam melhores índices que outros. Continuar lendo Uma leitura do atual cenário macroeconômico

Por que a queda dos juros é uma boa notícia?

Talvez você não tenha ficado muito feliz em ver a taxa Selic, taxa básica de juro de nossa economia cair de 14,25% para 7% ao ano, especialmente se ficar olhando para os retornos dos investimentos em renda fixa. Mas é bom lembrar que ter a maior taxa de juro real do planeta não é exatamente um bom negócio para o país, por diversos motivos.

As vantagens de termos a possibilidade de trabalhar com taxas mais baixas incluem: Continuar lendo Por que a queda dos juros é uma boa notícia?