Um dos maiores erros financeiros das empresas de prestação de serviços é a precificação pelos custos variáveis quando a realidade é de fixos (inclusive já publiquei aqui alguns textos sobre isso). O risco se concretiza quando os custos fixos de uma equipe permanente ou estrutura instalada se mantém por períodos sucessivos nos quais os gestores se agarram à esperança de que os contratos ativos serão suficientes para a cobertura do custeio fixo e talvez gerar resultados livres. O caso geral é a frustração dessas expectativas.
Neste texto, demonstrarei o problema pelo ângulo das contas da empresa, e exemplificarei com um caso hipotético para demonstrar o tamanho do problema. Imagine um escritório de engenharia ou de arquitetura, cujas equipes de desenvolvimento (times profissionais) são permanentes do escritório. Esse escritório tem custos + despesas (ao mês) no montante de R$ 100.000, e vende serviços observando uma margem arbitrária de 15% com objetivo de lucro. Continuar lendo Ociosidade e sobrevivência na empresa de prestação de serviços [GA]




