Investir em ações vale a pena no longo prazo. Mesmo em dólar.

Repetimos sempre que o investimento em uma carteira diversificada de ações é um bom negócio no longo prazo. O que nós não sabemos é o quão longo é esse prazo. De qualquer forma, para quem pode (e deseja) esperar, o retorno é bastante compensador.

Recentemente, com a elevação das taxas de juros nos títulos públicos dos Estados Unidos, as moedas menos fortes (como o real) sofreram forte desvalorização (origem da crise na Turquia). Neste momento, há quem esteja alegando que a vantagem de longo prazo da bolsa brasileira não se reproduziria em dólar (ou outra moeda forte). Continuar lendo Investir em ações vale a pena no longo prazo. Mesmo em dólar.

A proposição de irrelevância de Modigliani e Miller

Muitos estudos já produzidos sobre o financiamento de empresas (especialmente a estrutura de capital) ganharam relevância ao introduzir novos conceitos. Um dos mais importantes certamente é a proposição de irrelevância de capital de Modigliani e Miller, de 1958. Segundo esse trabalho, as decisões de financiamento de uma determinada firma não afetariam seu valor, pois este seria decorrente das decisões de investimento. Ou seja, a criação de valor proviria de como a empresa aplica este capital e não de como o obtém. Isto significaria também a Continuar lendo A proposição de irrelevância de Modigliani e Miller

Instrumentos financeiros

Continuamos agora o assunto que iniciamos em Mercado Financeiro. Os instrumentos financeiros são os ativos negociados, basicamente divididos em:

  1. Instrumentos de dívida: o devedor assume a obrigação fixa de pagamento para o credor. Portanto, a rentabililidade não flutua (daí, renda fixa). São as debêntures, notas promissórias, etc.
  2. Instrumentos de participação: o aplicador de recursos passa a participar dos resultados do negócio financiado. Como os resultados variam (flutuam), a renda acompanha (renda variável). São as ações, opções, mercados futuros, etc.
  3. Intermediários: são as debênturescom limites de remuneração mínima (floor) e máxima (caps).

Os instrumentos são emitidos e lançados ao mercado uma única vez. Quando o aplicador adquire esses instrumentos dessa forma, trata-se de mercado primário. Daí em diante, esses mesmos instrumentos passam Continuar lendo Instrumentos financeiros

Vale a pena investir em ações?

O povo brasileiro ainda tem muito receio de investir em ações por desconhecer a real magnitude e natureza de seus riscos. Muitas vezes deixa de fazer esse tipo de investimento mesmo quando seria adequado a seu perfil, ou seja, aquele que aceita algum risco e não se assusta com a renda variável. Investir em ações significa investir em empresas brasileiras, ou seja, apostar no empreendedorismo e na competência de nossa nação. Ao comprar ações, o investidor ajuda a fortalecer o mercado de capitais nacional, além de transformar estes recursos em geradores de retornos diretos ao acionista, e indiretamente à sociedade na forma de empregos, atividade econômica e valor adicionado (medida que compõe o PIB nacional).

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Estudos sobre o retorno deste tipo de investimento não faltam, e quase todos demonstram um retorno muito interessante ao investidor no longo prazo, desde que não seja concentrado em apenas uma empresa ou em um portfolio de ativos altamente correlacionados entre si. Vamos separar esta análise em duas partes: risco e retorno. Continuar lendo Vale a pena investir em ações?