Avaliação de bens singulares: metodologia (UPAV 2016)

Após apresentar dois estudos de caso (avaliação de um quadro de Picasso e da Casa dos Contos, em Ouro Preto – MG), Radegaz Nasser e Maria dos Anjos Ramos retornaram aos palcos para apresentar a metodologia de avaliação de bens singulares de patrimônio cultural. Apesar da ordem aparentemente inversa das apresentações, não houve prejuízo da compreensão do processo para quem acompanhou os três trabalhos durante o congresso UPAV 2016 no Rio de Janeiro.

O contexto não poderia ser mais oportuno: em todos os países os valores culturais estão sendo resgatados, e a fala de nossos colegas sul-americanos durante a exposição confirma este entendimento em nossa região do globo. A APAC no Rio, ações em Cuzco, Washington D.C., Cartagena de las Índias, Salvador e Bogotá (compra de uma fazenda na Carrera 7 – Usaquén) são exemplos inequívocos do crescente interesse no assunto. E existe um selo mundialmente reconhecido para bens patrimoniais: o selo da UNESCO.

selo da UNESCO

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UPAV Rio de Janeiro, 2016

Estivemos no maior congresso panamericano de avaliações e perícias de imóveis, UPAV, que neste ano foi realizado na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro.


A abertura dos trabalhos foi feita em quatro workshops no dia 19 de outubro, e o congresso se desenvolveu durante os dias 20 e 21.

Traremos detalhes dos trabalhos que acompanhamos mais de perto nos próximos posts, entre eles: avaliações econômicas, avaliações de bens de patrimônio histórico e cultural, avaliações de aeronaves, discussão sobre taxas no método involuntivo, entre outros.

Acompanhe aqui no blog.

Projeto de arquitetura: aula de método

Uma vez alguém escreveu em minha faculdade que aquele lugar era como criação extensiva de gado: solta o boi no pasto e o que voltar é lucro. Não questiono que o aprendizado de uma habilidade tácita como o projeto de arquitetura seja melhor aprendido com a prática – e quanto mais, melhor. O bom arquiteto costuma ter alta quilometragem de projetos. Mas nunca encontrei, durante a graduação, uma discussão sobre o método de projeto.

Foi apenas em 2003, durante o mestrado, que tive a oportunidade de Continuar lendo Projeto de arquitetura: aula de método

Capacidade efetiva da via e acesso a condomínios fechados

A capacidade efetiva da via é dada por:

CEfV = 525 x N x B (veículos por hora)

N: número de faixas
B: largura da faixa (em metros)

Para o acesso de condomínios, calcule o horário de pico como o total estimado do número de veículos dividido por 2 horas.

Exemplo: um condomínio horizontal com 800 casas, com uma estimativa de 3 automóveis por unidade (alto Continuar lendo Capacidade efetiva da via e acesso a condomínios fechados

Condomínios de casas em São Paulo: das origens à opinião dos moradores

Condomínios de casas em São Paulo: das origens à opinião dos moradores
Condomínios de casas em São Paulo: das origens à opinião dos moradores

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Os anos 1980 trouxeram às cidades brasileiras o crescimento da violência urbana e da respectiva percepção de insegurança. A classe média passou a procurar proteção fechando-se dentro de áreas muradas e monitoradas. Num primeiro momento, a procura maior foi por apartamentos, e isso reduziu substancialmente a área da habitação para as famílias habituadas a casas com cômodos espaçosos – especialmente a cozinha teve a maior redução de tamanho e provocou alterações profundas no modo de usar a moradia. Mas a insegurança e o alto custo da terra continuavam provocando rejeição cada vez maior à habitação unifamiliar de frente para a rua pública. Havia evidentes vantagens na habitação coletiva em forma de condomínios, que naquele momento eram essencialmente verticais.

As primeiras iniciativas de associação horizontal de habitações foi a de fechamento de loteamentos, como o empreendimento Alphaville Residencial (Albuquerque Takaoka), em 1975. Este tipo de empreendimento não é um condomínio porque Continuar lendo Condomínios de casas em São Paulo: das origens à opinião dos moradores