Avaliação econômica pelo método da renda: lançada a Segunda Edição

Avaliação econômica de empreendimentos pelo método da renda NBR 14.653-4 Segunda Edição

Esta Segunda Edição traz aperfeiçoamentos no livro mais vendido sobre este assunto no Brasil. Foram adicionados elementos atuais, o texto foi compatibilizando ao ambiente de negócios tecnológico e de maturidade profissional contemporâneo. Além disso, alguns pontos foram melhor detalhados, o método principal da avaliação econômica ficou mais objetivo, foram feitas melhorias de redação, e o livro foi compatibilizado com outros títulos mais recentes do autor. E o livro também se aproximou das aulas do autor em cursos de pós-graduação sobre o tema (vide cursos).

A atividade que melhor remunera os avaliadores de imóveis, e uma das melhores remunerações para arquitetos, urbanistas e engenheiros tem neste livro um guia completo e de fácil entendimento. O autor destrincha a complexidade da avaliação de empreendimentos de base imobiliária pelo método da capitalização da renda (avaliação econômica) de forma tranquila e numa linguagem acessível a avaliadores, gestores, investidores, estudantes, pesquisadores, profissionais do ramo imobiliário e demais interessados no assunto. Continuar lendo Avaliação econômica pelo método da renda: lançada a Segunda Edição

A cidade do zoneamento funcional

A ideia da compartimentação funcional da cidade não era novidade per se, uma vez que Vitrúvio, Palladio e Viollet-le-Duc já haviam feito sugestões nesse sentido. Entretanto, o racionalismo modernista leva o conceito a uma escala radical num contexto de redesenho total do espaço urbano em relação aos modelos tradicionais.

Era também uma reação violenta à aproximação de usos incompatíveis na cidade oitocentista, levando o pensamento urbano da época à obsessão pela organização e distribuição de usos no solo. Seu extremo está presente da Carta de Atenas, a qual coloca as funções da cidade como elementos de base ao planejamento urbano, isolando usos em estruturas construídas distintas e bem definidas em relação à maneira como deveriam ser usadas: Continuar lendo A cidade do zoneamento funcional

A cidade modernista

A virada para o modernismo certamente representa a ruptura mais radical no pensamento urbanístico até hoje. Apesar de já ter havido, num momento imediatamente anterior, alguns grandes ajustes dos assentamentos humanos à realidade da Revolução Industrial, o modernismo revirou todos os conceitos prévios no sentido de repensar todo o espaço urbano do zero novamente.

Este processo foi tão complexo e sofreu influências de tantas frentes, experiências e teorias, que fica difícil sintetizar em um texto curto. Seu próprio desenvolvimento também não foi linear, nem centrado em um único local, nem resultante uma única frente cultural de influência. Continuar lendo A cidade modernista

Docklands: origens das parcerias público-privadas em urbanizações

O final dos anos 1970 na Inglaterra foi a época das imensas áreas devolutas, ruínas de fábricas e armazéns completamente obsoletos. Muitas dessas áreas eram públicas, configurando uma situação que não iria se modificar sem iniciativas concretas. Porém, a situação fiscal dos governos locais era frágil, e havia grandes cortes nos gastos em setores aos quais essas terras haviam sido adquiridas.

Muitas delas pertenciam a corporações públicas, caso das autoridades das Docas. Estas detinham uma imensa área próxima à City de Londres, onde, em outros tempos, estivera situado o maior porto em operação do mundo – uma região conhecida como as Docklands de Londres. Disputas trabalhistas e a transferência de operações comerciais para outros portos da região acabaram com a viabilidade comercial portuária naquele local. Alguns anos mais tarde, o transporte em containers só consolidou essa ruína: as operações remanescentes foram transferidas para Tilbury, 30 milhas a jusante. Entre 1967 e 1980, todos os sistemas do porto foram desativados. A quantidade de empregados despencou de 30.000 postos no seu auge, para 2.000 trabalhadores em 1981. Continuar lendo Docklands: origens das parcerias público-privadas em urbanizações

Um problema inadiável

Cada brasileiro gera, em média, aproximadamente 1kg de lixo por dia (365 kg por ano). Portanto, uma única residência com 4 pessoas gera, em média, praticamente 1,5 toneladas de resíduos por ano. O custo médio atual para as prefeituras darem alguma destinação a este volume todo (longe da ideal) é de R$ 125/tonelada. Ou seja, esta residência de 4 pessoas custa R$ 180 por ano para a prefeitura dar solução ao lixo por ela gerado. E não existe almoço grátis: se você não paga taxa nem tarifa para isso, este dinheiro está sendo retirado dos cofres públicos e reduzindo investimentos em outras áreas, como saúde, educação e segurança pública, por exemplo.

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