A cidade operacional do pós-guerra

A Segunda Guerra foi devastadora para as cidades europeias. O déficit habitacional era estratosférico no armistício, o que provocada grandes êxodos humanos – conhecemos essa realidade do outro lado deste caminho, pois o Brasil foi o destino de muitos desses refugiados.

Receosos dos rumos vindouros em decorrência desse cenário, os norte-americanos injetaram grandes volumes financeiros na reconstrução as cidades por meio do Plano Marshall. Se as experiências do início do século haviam trazido espanto pela grandiosidade e velocidade da urbanização moderna, o pós-guerra traria sentido exponencial ao assombro dos europeus.

Dresden ao final da Segunda Guerra
Dresden ao final da Segunda Guerra

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A cidade modernista

A virada para o modernismo certamente representa a ruptura mais radical no pensamento urbanístico até hoje. Apesar de já ter havido, num momento imediatamente anterior, alguns grandes ajustes dos assentamentos humanos à realidade da Revolução Industrial, o modernismo revirou todos os conceitos prévios no sentido de repensar todo o espaço urbano do zero novamente.

Este processo foi tão complexo e sofreu influências de tantas frentes, experiências e teorias, que fica difícil sintetizar em um texto curto. Seu próprio desenvolvimento também não foi linear, nem centrado em um único local, nem resultante uma única frente cultural de influência. Continuar lendo A cidade modernista