Hoje trago a você um vídeo onde explico uma técnica bem simples e eficaz para se desenhar a divisão de planos de telhados (águas), ou seja, os espigões (arestas divisoras de águas), rincões ou águas furtadas (arestas coletoras de águas) e cumeeiras (divisoras de águas horizontais de topo).
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Sugestão de otimização do transporte sobre trilhos em São Paulo SP
Existe uma possível intervenção simples, de baixo custo, que não envolve instalação de trilhos e poderia otimizar os sistemas integrados (Metrô, Via 4 e CPTM) na capital paulista: uma conexão de pedestres entre as estações Luz (Linhas 1, 4, 7, 10, 11) e Júlio Prestes (Linha 8, com fácil acesso às linhas 7 e 9).
A distância entre as duas plataformas é de apenas 443 metros, e um túnel (ou passarela aérea) de ligação entre ambas ainda poderia fornecer acesso à Sala São Paulo, cujo edifício está entre ambas.
Atualmente, o fluxo de pessoas que se deslocam para o centro da capital dos municípios a oeste da capital (Jandira, Carapicuíba, Cotia, Osasco, Barueri, Santana de Parnaíba – estes últimos incluem importantes centros do setor terciário avançado em Alphaville e Tamboré) precisam fazer uma baldeação na estação Barra Funda, com duas opções: Continuar lendo
Diretrizes para projetos de aquários

Aquário de Monterey, Califórnia, EUA
- aqueles que possuem atrativos turísticos fortes, suficientes para gerar receita a uma organização de pesquisa ou filantrópica que o mantém tecnicamente;
- aqueles financeiramente mantidos ou subsidiados por organizações de pesquisa ou filantrópicas que também fornecem os subsídios técnicos para sua existência.
Ou seja, do ponto de vista projetual, fica evidente que o um aquário engloba pelo menos dois núcleos: um salão expositivo para o público e um centro técnico.
O aquário em si precisa ter um direcionamento filosófico global antes do programa de necessidades ser levantado, principalmente do tipo de água a apresentar, cada tipo com seu próprio bioma: Continuar lendo
Cidades jardim do amanhã: uma leitura de Ebenezer Howard
A leitura do livro mais famoso de Ebenezer Howard (Garden cities of to-morrow, de 1898) neste momento histórico brasileiro é no mínimo interessante. Howard, assim como seus contemporâneos utopistas da Inglaterra da virada do século, imaginou um modelo para a cidade industrial que resolvesse as questões de salubridade e qualidade de vida da população operária. Mas a proposta de Howard foi ouvida, ficou famosa, e deu origem às new towns inglesas, cidades jardim, bairros jardim e subúrbios jardim por todo o mundo ocidental. Em São Paulo, os bairros do Pacaembu, Jardim América e Alto da Lapa são exemplos diretos da concretização de seu plano. Raymond Unwin e Barry Parker, discípulos de Ebenezer Howard, vieram da Inglaterra para desenhar estes bairros no planalto paulista.
Mas por que Howard fez tanto sucesso enquanto seus colegas foram relegados ao ostracismo e desapareceram dos livros de história ou teoria do urbanismo? Continuar lendo
Projeto de arquitetura: aula de método
Uma vez alguém escreveu em minha faculdade que aquele lugar era como criação extensiva de gado: solta o boi no pasto e o que voltar é lucro. Não questiono que o aprendizado de uma habilidade tácita como o projeto de arquitetura seja melhor aprendido com a prática – e quanto mais, melhor. O bom arquiteto costuma ter alta quilometragem de projetos. Mas nunca encontrei, durante a graduação, uma discussão sobre o método de projeto.
Foi apenas em 2003, durante o mestrado, que tive a oportunidade de Continuar lendo