Contas nacionais: resumo do cálculo para comércio exterior

Introdução à economia Gregory Mankiw

As contas nacionais, no que se refere ao comércio exterior, podem ser resumidas da seguinte forma:

balança comercial é obtida pela diferença entre Exportações FOB [1] (soma) e Importações FOB (subtrai).

(+) Exportações FOB
(-) Importações FOB
(=) Balança Comercial (A)

Balanço de transações correntes ou Saldo de conta corrente parte do resultado da Balança Comercial (A) e adiciona a consideração de Serviços e rendas (B) e as Transferências unilaterais correntes (C).

Os Serviços e rendas (B) incluem fretes, seguros, transferências de lucros, viagens, juros e royalties.

As Transferências unilaterais correntes (C) são as remessas internacionais de recursos realizadas por indivíduos. Envio de dinheiro do exterior a familiares, por exemplo, se enquadra nesta categoria.

(+/-) Resultado da Balança Comercial (A)
(+/-) Serviços e rendas (B)
(+/-) Transferências unilaterais correntes (C)
(=) Balanço de transações correntes ou Saldo de conta corrente (D) Continuar lendo Contas nacionais: resumo do cálculo para comércio exterior

Série Gestão Arquitetônica começa agora [GA]

Bom dia, queridos leitores!

Conforme anunciei em 24 de janeiro passado, hoje darei início a uma série de textos específicos sobre a administração do escritório de arquitetura. Apesar de já ter publicado alguns textos sobre esse assunto no passado (veja aqui), percebi que o assunto, tão caro para mim, estava ficando em segundo plano no blog. A vacina para esse equívoco começa agora.

Atualmente, o assunto vem sendo tratado internacionalmente sob o título Gestão Arquitetônica (GA), o que explica a título desta série de textos. Apesar de ser um tema relativamente recente nas discussões em nosso campo profissional no Brasil, o assunto Architectural Management vem sendo discutido na Grã-Bretanha desde 1964, e aparece com este título em artigos científicos do início da década de 1990. Continuar lendo Série Gestão Arquitetônica começa agora [GA]

Ano sem fim

Olhando daqui de dezembro, este ano de 2022 parece ter sido longo demais, especialmente para o Brasil. Foi uma sequência de fatos e eventos que certamente terão consequências futuras contundentes. E parece que, ao viver mais um deles, há certa ofuscação ou efeito halo que nos dificulta uma visão panorâmica do que foram esses últimos 12 meses. Aqui, neste post, jaz um esforço contrário a essa tendência. Continuar lendo Ano sem fim

A cidade da moradia moderna

A ascensão da cidade modernista foi acompanhada do direcionador de políticas públicas de produção de habitação salubre, com boas condições sanitárias, bem ventilada e iluminada. Era a reação natural de uma geração que conheceu as primeiras (e talvez mais graves) versões de insalubridade urbana nas cidades industriais repentinamente adensadas.

Aliado a este contexto, partidos políticos progressistas também ascenderam ao poder na Europa, trazendo um novo entendimento sobre a responsabilidade do Estado em promover a garantia à habitação saudável de forma democrática, visão esta que viria a ganhar ainda novo impulso a partir do keynesianismo na década de 1930. Após a Segunda Guerra Mundial, as necessidades de reconstrução, o adensamento das cidades e o baby boom concluíram a construção do contexto para a cidade da moradia moderna no século 20. Continuar lendo A cidade da moradia moderna

Série “Desenho Urbano” começa em 4 de abril

Olá!

Tenho grande prazer em anunciar aqui a você que na próxima segunda-feira, dia 4 de abril de 2022, iniciaremos nossa mais extensa e longa série de textos sobre um assunto de foco: o desenho urbano. Neste exato momento em que escrevo, já há mais de quinze textos preparados para publicações semanais (e continuo produzindo mais), um trabalho que demandou esforço inédito de preparação neste blog em quase treze anos de existência.

Blocos habitacionais de Brasília
Blocos habitacionais de Brasília

Estou muito confiante na perspectiva de poder auxiliar muitos estudantes, profissionais, técnicos e cidadãos curiosos sobro o assunto nos próximos meses, como temos feito há mais de uma década. A aventura humana do desenho urbano é uma das histórias mais empolgantes que conheço, o que faz dessa tarefa também um grande prazer pessoal.

O próprio rótulo do tema já é objeto de debate. Derivado do inglês urban design, talvez tivesse uma tradução mais adequada como “projeto urbano”, substituindo o termo design de forma mais coerente com seu objeto epistemológico. Continuar lendo Série “Desenho Urbano” começa em 4 de abril