Dica para projetos de telhados de edifícios residenciais

Existe um problema recorrente em telhados de edifícios residenciais. Eu o vejo todos os dias, nos mais variados empreendimentos. Ele nasce no projeto de arquitetura, quando é definido o desenho básico das águas do telhado. Pela natureza do projeto do andar tipo, o perímetro do edifício costuma ser recortado, com balanços e reentrâncias.

Até aqui, nenhum problema. Ele surge apenas quando, por questões culturais, reminiscências dos telhados de casas em duas ou quatro águas, o projeto de arquitetura tenta reproduzir este modelo na cobertura do edifício, jogando as águas para a periferia recortada. Por consequência, a calha também fica toda recortada, cheia de curvas a 90 graus. Seja ela em metal ou na alvenaria impermeabilizada, o risco de falha de estanqueidade nessas curvas é elevado. E essas curvas estão, pela natureza da planta tipo convencional, sobre os dormitórios. Outro problema criado pelo próprio projeto é a passagem dos tubos de queda, que acabam se utilizando dos shafts de banheiros para conduzir as águas de chuvas. Isso reduz o espaço útil para a tubulação de coleta das próprias unidades e dificulta uma eventual manutenção.

Problema colocado, agora vou dar uma sugestão para resolvê-lo: Continuar lendo Dica para projetos de telhados de edifícios residenciais

Como envolver tubos de CPVC (Tigre Aquatherm)

Dica que recebi do atendimento técnico da própria Tigre: envolva o tubo no papel de embalagem dos sacos de cimento.

Os tubos de CPVC da linha Aquatherm da Tigre não precisam ser envolvidos em qualquer isolante térmico, por especificação do fabricante. Na dúvida, levantei a questão da eficiência do sistema e do aquecimento desnecessário da parede junto ao departamento técnico da Tigre, por Continuar lendo Como envolver tubos de CPVC (Tigre Aquatherm)

Falta água em São Paulo. Faz tempo.

Água é vendida barata em São Paulo (considere barato como o preço cobrado menor que seu real valor de mercado). Por diversos motivos nenhum político vai querer corrigir isso, mas é a verdade. A relação de mercado é a seguinte: a demanda pela água é a população total da Região Metropolitana (20,8 milhões de pessoas em 2013, segundo estimativa do IBGE). Já a oferta, esta é mais complicada.

A natureza de São Paulo nos abençoou com alguns corpos d’água serpenteantes na baixa declividade do planalto. Mas nós, imprudentemente, colocamos muito mais gente que o ideal por aqui. Já no século 19 idealizamos represar alguns desses rios, ideias que criariam a Continuar lendo Falta água em São Paulo. Faz tempo.