A recente convocação para as eleições do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU) revelou uma informação interessante: a quantidade de arquitetos e urbanistas registrados no Conselho por Unidade da Federação.
Já são mais de 150 mil profissionais em todo o país. Em 2012- 2013, este número estava ao redor de 100.000 arquitetos e urbanistas – um crescimento nada desprezível de 50% em cinco anos!
Decorrente da crescente procura da população por educação e cursos de nível superior, acompanhada de maior oferta de universidades e cursos, significa também a necessidade do arquiteto explorar todas as suas possíveis áreas e mercados de atuação. As atividades tradicionais, onde a oferta de profissionais é maciça, representa o oceano vermelho deste mercado – competição com baixa diferenciação, oferta de valor muito semelhante, portanto resultando em renda baixa ao profissional.
É necessário observar as necessidades que a sociedade apresenta, as lacunas de mercado não preenchidas, onde estão excelentes oportunidades inexploradas que dependem apenas de conhecimento técnico e criatividade. Duas características que os arquitetos têm de sobra.
Basta que os preconceitos e temores sejam desarmados.