A Teoria da Agência se preocupa com os problemas decorrentes da separação entre propriedade e controle. Segundo esta teoria, o gestor (agente) agiria de acordo com seus interesses e incentivos, que estão muitas vezes em conflito com os interesses dos acionistas (principal), especialmente com relação à emissão de ações e ao tamanho ótimo da firma. Estes conflitos seriam especialmente severos em firmas com grande fluxo de caixa. O gestor tenderia a maximizar sua utilidade, seu poder e suas mordomias, e deixaria em segundo plano os interesses do acionista, o qual gostaria de maximizar o valor da firma.
A firma nas mãos do gestor tenderia, pela Teoria da Agência, a crescer além de seu tamanho ótimo. À luz da teoria de agência e do trabalho de Jensen (1986), as descobertas de Ahmed (2011) parecem indicar que novos IPOs seguem mais esta teoria do que a Teoria de Pecking Order, e que mais destruíram do que criaram valor.
Falaremos em breve sobre a Teoria de Pecking Order.
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