Padrões organizacionais do ecossistema BIM [GA]

Entrar na era BIM não significa apenas passar a utilizar um novo software no escritório. É muito mais do que isso, significa adentrar a um novo ecossistema de trabalho, posicionar sua empresa dentro de um novo ambiente de negócios, observar outras regras e padrões, mudar a forma de trabalhar e de se relacionar com outras partes (clientes, fornecedores, parceiros e poder público, principalmente).

Hoje trago aqui algumas telas interessantes publicadas pela Graphisoft no evento Building Together Collaborate de abril de 2024. Neste evento, a desenvolvedora do Archicad retomou alguns conceitos importantes para a inserção das empresas de projeto no mundo BIM. A palavra inserção parece ser a mais correta de fato, porque a empresa não passa a produzir em BIM, ela entra no ecossistema BIMEm outras palavras, o escritório como um todo passa a trocar informações com o ambiente externo de forma padronizada por determinados requisitos (EIR), as informações do projeto passam a ser apresentadas dentro de um determinado conjunto de padrões (PIR), o ativo construído deverá apresentar determinadas características operacionais definidas (AIR), e o próprio escritório de projetos de arquitetura e engenharia também deverá comunicar suas próprias informações dentro de um conjunto padronizado de requisitos (OIR).

Preparação: padrões de requisitos do ambiente BIM
Preparação: padrões de requisitos do ambiente BIM

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[e] Vamos falar sobre preço?

Olá, pessoal! Vamos começar agora a conceituar preços, seus limites e o espaço de atuação do empreendedor sobre ele. Talvez você ainda não acredite nisto, mas há muito o que se fazer para uma boa gestão de preços, e, sim, temos muito poder sobre ele sem correr o risco de perder vendas.

Neste primeiro texto sobre o assunto, vamos estabelecer os pontos notáveis da precificação: o custeio, o valor e o preço.

O custeio é a soma dos custos e das despesas em que incorremos para oferecer o produto (bem ou serviço) ao mercado. Aqui já observamos um primeiro problema encontrado em documentos oficiais de direcionamento da precificação, como as tabelas de honorários de profissionais liberais: a confusão entre custos e despesas. Essa confusão logo de largada não facilita em nada a vida de quem tem que fixar o preço de seu trabalho, pois são gastos de naturezas diferentes, e deveriam ser geridos de formas diferentes. Isso sem falar que, ao unir custo e despesa num pacote só, o empreendedor não consegue ver a sua alavancagem operacional, pois não consegue ver a proporção de despesas fixas no custeio total. Continuar lendo [e] Vamos falar sobre preço?