Entrevista concedida ao Ênio Padilha – Conexão 893 [GA]

Ontem eu tive a honra de conceder uma entrevista ao Ênio Padilha em seu canal do YouTube, Conexão 893. Falamos um pouco sobre os principais problemas que afligem os escritórios de arquitetura e engenharia no país, como dificuldade de planejamento financeiro, de precificação, de gestão de pessoas, e onde seria possível obter informações para ajudar a enfrentar esses desafios.

Deixo abaixo o link para a entrevista na íntegra, desde já agradecendo ao Ênio Padilha pelo convite.

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A Segunda Edição do mais lido já está disponível!

Introdução à administração do escritório de arquitetura Segunda Edição

O livro mais lido sobre administração de escritórios de arquitetura acaba de ganhar sua Segunda Edição, já disponível na Amazon em formato digital. Esta nova edição traz uma revisão completa do texto, atualizando para as condições atuais de tecnologia, regulação, mercado e ambiente de negócios. Você terá acesso a mais de 90% de material novo e perfeitamente aplicável ao nosso atual contexto de BIM, Inteligência Artificial, mercados competitivos digitais e regulação mais rigorosa.

Lançado originalmente em 17 de agosto de 2013, o livro mais lido sobre este assunto na plataforma Amazon havia recebido uma atualização de texto em 2017. Nesta nova edição, trazemos uma atualização e ampliação muito maior, com aprofundamento sobre a formação de preços, estratégias de competição derivados de metodologias ágeis (agile), e mais orientações sobre gestão de pessoas nos escritórios pós-pandemia de Covid-19. Continuar lendo A Segunda Edição do mais lido já está disponível!

Canvas como gerador de modelos de negócios [GA]

Alex Osterwalder e Yves Pigneur desenvolveram um método ágil, conciso e visual para a construção de modelos de negócios, chamado canvas. Obviamente suas características indicam boa aplicabilidade, ou pelo menos facilidade metodológica de aplicação. O canvas está apoiado na construção (lado esquerdo) e entrega (lado direito) de valor ao cliente. Um dos maiores benefícios trazidos pelo canvas aos escritórios de arquitetura foi justamente a construção de um modelo visual de simples compreensão demonstrando a centralidade do valor ao cliente nos modelos de negócios sustentáveis.

Ou você constrói um empreendimento em torno dos benefícios reais a serem entregues de forma viável a seus clientes, ou não sobreviverá por muito tempo. Esta colocação é bastante evidente para a administração e incrivelmente pouco conhecida em nosso campo.

A pesquisa com sócios de escritórios de arquitetura de São Paulo identificou muitos centrados em aspectos internos, como a vontade de fazer bem feito, a necessidade de se estruturar bem, de ter boas equipes, de ter bons parceiros, alguns raros entrevistados preocupados em identificar os clientes, pouca preocupação com canais e mais rara ainda preocupação com a construção de valor. Continuar lendo Canvas como gerador de modelos de negócios [GA]

Marketing na arquitetura [GA]

Um dos aspectos que mais causaram perplexidade em nossa pesquisa com arquitetos titulares de escritórios de São Paulo foi a recorrente afirmação, proferida com orgulho, de que “o meu escritório não faz marketing”, ou que “nunca precisei fazer marketing”.

Causa perplexidade e tristeza ver que continuamos com este nível de ignorância institucionalizada por todo o setor: quando se pesquisa a necessidade do cliente para estabelecer um programa de necessidades, está fazendo marketing; quando desenvolve um produto (edificação, objeto, cidade etc.) pensando em maximizar benefícios ao cliente ou usuários, está fazendo marketing; quando constrói o preço da proposta comercial, está fazendo marketing; quando gerencia caminhos para que o cliente atinja seus objetivos com maior facilidade, está fazendo marketing. E então, só porque não fez comunicação ativa para conquistar mais clientes ou contratos, acredita que o escritório não faz marketing. Infelizmente, isso só comprova que não fazem a menor ideia do que o termo marketing significa. Continuar lendo Marketing na arquitetura [GA]

Produzo ou terceirizo?

Uma das primeiras decisões que a empresa precisa tomar a respeito de qualquer atividade é se vai produzir (ela própria executar) ou comprar (terceirizar, quando dependeria de outra empresa independente para executar a atividade, talvez sob contrato).

Entretanto, estes são dois extremos de um continuum de possibilidades de integração vertical, onde há, entre os extremos, algumas possibilidades intermediárias: vizinho a “produzir”, existe a possibilidade de delegar parte ou toda a produção a subsidiárias; e vizinho a “comprar”, empresas de mercado podem unir interesses contratualmente por vários anos; e, no centro, estão as joint ventures e alianças estratégicas, onde duas ou mais empresas criam uma entidade independente formada por recursos de ambas.

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