Recebi esta imagem de uma amiga, achei muito interessante. Um “Rockefeller Center de São Paulo”.
Valeu, Skity!
Visita técnica à Biblioteca Brasiliana em 5 de setembro de 2012.
Pouco conhecido até mesmo pelos paulistanos, o Sítio da Ressaca faz parte de um conjunto de bens culturais que compõem o chamado Museu da Cidade, mantidos pelo Departamento do Patrimônio Histórico da prefeitura (DPH).
A casa bandeirista é original, mas estava sendo descaracterizada por um loteamento que se estabeleceu ao seu redor. Durante os anos 1970, o loteamento foi desapropriado e a topografia original foi recomposta (projeto paisagístico de Rosa Kliass).
O conjunto fica próximo à estação de metrô Jabaquara, e inclui uma biblioteca pública.
Reproduzo abaixo informações do site da prefeitura de São Paulo:
A Casa do Sítio da Ressaca, como hoje é conhecida, foi sede de um sítio localizado nas proximidades do antigo caminho de Santo Amaro, que era banhado pelo córrego do Barreiro, também chamado Fagundes e Ressaca. Situada à meia encosta de uma colina, a Casa data, provavelmente, de 1719, ano inscrito na verga de sua porta principal. Algumas de suas telhas são ainda originais e trazem inscrições do século XVIII, como a data de fabricação e o nome do oleiro. As portas e batentes, em canela preta, também são originais. A técnica construtiva empregada neste imóvel foi a taipa de pilão, que consistia em socar o barro com a mão de pilão entre pranchas verticais de madeira (taipal), formando-se assim as paredes externas com cerca de 50 cm de espessura; as paredes internas eram originalmente de pau-a-pique. Introduzida pelos portugueses, essa técnica de origem árabe foi amplamente utilizada pelos paulistas que, devido ao seu isolamento geográfico, dependiam essencialmente do barro como recurso para construção. A Casa do Sítio da Ressaca possui algumas peculiaridades em relação aos demais exemplares de casas bandeiristas existentes na cidade: a assimetria de sua planta, um único alpendre não centralizado na fachada principal e o telhado de duas águas. Seu último proprietário, Antonio Cantarella, responsável pela urbanização do bairro do Jabaquara, transformou o sítio em chácara, realizando seu loteamento em 1969. Esta modificação coincidiu com a chegada do metrô à região e a desapropriação de mais de um terço da área para instalação do seu pátio de manobras. A Casa do Sítio da Ressaca teve a sua restauração iniciada em 1978, sob responsabilidade da Empresa Municipal de Urbanização (EMURB) e foi inaugurada em 1979. Sofreu um incêndio parcial em 1986, passando novamente por obras de restauro e conservação em 1987/88, 1990 e 2002. Foi ocupada de 1991 a 2002 pelo Acervo da Memória e do Viver Afro-Brasileiro. Atualmente abriga exposições que contemplam os fazeres e as manifestações da cultura popular.Bogotá costuma ser uma boa surpresa para os brasileiros em geral. Para arquitetos, a surpresa costuma ser maior ainda. O encantamento da Colômbia tem atraído um número cada vez maior de brasileiros, e boa parte vai para ficar. Os colombianos costumam ser muito amistosos e simpáticos com os brasileiros.
A história do povo colombiano é milenar, e com um invejável passado de povos pré-colombianos extremamente desenvolvidos. Conhecer um pouco desse passado é obrigatório (e emocionante) para quem vai a Bogotá. Hoje a cidade é aproximadamente 70% executada em tijolos de barro aparentes, o que lhe dá um charme especial por sua localização ao pé da montanha.
Mendoza é um oásis no deserto, um paraíso verde de área urbanizada incrivelmente grande e com um mais incrível ainda parque urbano densamente arborizado, contra todas as probabilidades naturais da aridez local. Uma linda cidade construída com o esforço humano da irrigação constante por valetas profundas ramificadas por toda a cidade, seja junto ao meio fio, seja por ramificações internas a praças e parques (que não são poucos).
A cidade surgiu para a extração de petróleo e gás ao pé dos Andes, e a Igreja foi junto. Os primeiros padres (que em geral possuíam origens italianas) produziram seu próprio vinho para a missa, e logo perceberam que as condições locais favoreciam sua produção. Alguns franceses levaram, posteriormente, algumas espécies de videiras para testar a incipiente produção mendocina, inclusive uma que por ter um mau sabor na boca era conhecida na França por Malbec. A espécie se adaptou muito bem a Mendoza e é a origem dos melhores vinhos locais. Hoje são mais de 1.800 vinícolas produzindo vinhos premium para todo o mundo, o que deu a Mendoza a categoria de uma das nove grande capitais mundiais do vinho (as outras oito são San Francisco – Napa Valley, Porto, Mainz – Rheinhessen, Florença, Christchurch – South Island, Cidade do Cabo, Bordeaux e Bilbao – Rioja). A cidade de Mendoza tem pouco menos de 115.000 habitantes, mas está conurbada com outras, totalizando mais de 840.000 habitantes na mancha urbana.