Padrões organizacionais do ecossistema BIM [GA]

Entrar na era BIM não significa apenas passar a utilizar um novo software no escritório. É muito mais do que isso, significa adentrar a um novo ecossistema de trabalho, posicionar sua empresa dentro de um novo ambiente de negócios, observar outras regras e padrões, mudar a forma de trabalhar e de se relacionar com outras partes (clientes, fornecedores, parceiros e poder público, principalmente).

Hoje trago aqui algumas telas interessantes publicadas pela Graphisoft no evento Building Together Collaborate de abril de 2024. Neste evento, a desenvolvedora do Archicad retomou alguns conceitos importantes para a inserção das empresas de projeto no mundo BIM. A palavra inserção parece ser a mais correta de fato, porque a empresa não passa a produzir em BIM, ela entra no ecossistema BIMEm outras palavras, o escritório como um todo passa a trocar informações com o ambiente externo de forma padronizada por determinados requisitos (EIR), as informações do projeto passam a ser apresentadas dentro de um determinado conjunto de padrões (PIR), o ativo construído deverá apresentar determinadas características operacionais definidas (AIR), e o próprio escritório de projetos de arquitetura e engenharia também deverá comunicar suas próprias informações dentro de um conjunto padronizado de requisitos (OIR).

Preparação: padrões de requisitos do ambiente BIM
Preparação: padrões de requisitos do ambiente BIM

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BIM e o processo de projeto [GA]

escritório de arquitetura

Estamos em um momento histórico de transição para um ecossistema de desenvolvimento de projetos mais colaborativo e interconectado. As ferramentas, processos e formas de trabalhar estão mudando rapidamente para uma realidade de projeto simultâneo e de interoperabilidade em tempo real. E os desafios se apresentam com a mesma rapidez em diversos aspectos. Um dos mais importantes certamente é a transformação do processo projetual, o que suscita muita discussão sobre potencialidades e limitações trazidas a reboque.

Uma vantagem óbvia deste novo cenário é a possibilidade real de avanços em um ideal que já existe há algum tempo: o do projeto integrado, ou seja, de quebra da linearidade de projetos desenvolvidos em sequências de tarefas em diferentes disciplinas e acompanhados por cronogramas em cascata. Segundo Andrade e Ruschel (2011), a forma tradicional de projetar promove uma integração parcial após a etapa de concepção arquitetônica, reduzindo o potencial que as demais disciplinas possuem de contribuir para uma concepção de excelência global. Ou seja, a concepção estrutural, de instalações, os custos etc. ficam limitados aos ganhos marginais e propostas de pequenos ganhos de eficiência. Continuar lendo BIM e o processo de projeto [GA]