Arquitetos titulares enquanto gestores de pessoas [GA]

Os arquitetos titulares dos escritórios brasileiros raramente se identificam com o papel de executivo de uma organização empresarial ou de uma instituição sem fins lucrativos. Porém, acumulam todas as funções deste papel. Deste posto dependem funções primordiais à sobrevivência no longo prazo, tais como a criação de uma visão motivadora, a inspiração à equipe, a proposição de desafios que valem a pena, a visão de que as pessoas do escritório estão participando de algo muito maior que elas próprias e maior que a soma das individualidades dos profissionais envolvidos.

Também cabe a este papel compreender que cada pessoa traz uma visão subjetiva ao trabalho e enriquece o grupo. É necessário identificar e compreender as pessoas para que o todo funcione bem. Habilidades como liderança e comunicação são fundamentais a quem se propõe a liderar um escritório. Continuar lendo Arquitetos titulares enquanto gestores de pessoas [GA]

[e] Introdução ao empreendedorismo

Empreendedor é aquela pessoa que mobiliza recursos e assume o risco de começar uma empresa. Para os economistas, o empreendedorismo está associado à inovação e ao desenvolvimento econômico. Entre eles destacam-se três principais nomes:

  • Richard Cantillon (Ensaio sobre a natureza do comércio em geral, 1775): foi o primeiro a identificar o papel crucial do empreendedor na economia ao assumir os riscos da negociação de bens ou serviços;
  • Jean Baptiste Say (Tratado de economia política, 1888): observou que o empreendedor se viabiliza ao atender às necessidades humanas agindo muito além da direção do negócio, incluindo em suas atividades o planejamento, avaliação de projetos e tomando riscos para si. O sucesso empresarial é essencial para a sociedade, porque um país com muitos comerciantes, fabricantes e agricultores inteligentes tem maiores possibilidades de alcançar a prosperidade. Os empreendedores podem alterar os recursos econômicos de uma área de baixa produtividade, transformando-a em região de produtividade e lucratividade elevadas, processo pelo qual se cria valor;
  • Joseph A. Schumpeter (Capitalismo, socialismo e democracia, 1942): empreendedores inovam a) identificando formas de se usar as invenções, b) introduzindo novos meios de produção, novos produtos e novas formas de organização. Essas inovações, segundo Schumpeter, exigem tanta ousadia e habilidade quanto o processo de invenção. O empreendedor promove a “destruição criativa” ao tornar obsoletos os recursos existentes e tornando necessária sua renovação. Para Schumpeter, a questão principal não seria a forma como o capitalismo administra as estruturas existentes, e sim como as cria e destrói, porque a causa do progresso e do contínuo aprimoramento do padrão de vida da coletividade é a própria “destruição criativa”.

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