
1957: Surge o primeiro software tipo CAM para fabricação, desenvolvido por Patrick J. Hanratty.
1962: o conceito se expande, e surge uma descrição do que seria o “arquiteto do futuro” a partir do “aumento do intelecto humano” com o apoio de máquinas.
1974: Chuck Eastman, considerado “pai do BIM” lança uma iniciativa pioneira de sistemas. Com isso, dá importante contribuição que alguns autores consideram o primeiro passo de seu longo processo de desenvolvimento.
1975: Charles Eastman descreve o que seria o Building Description System (BDS), com ideias de design paramétrico, representações 3D de alta qualidade, tudo num único banco de dados integrado para análise visual e quantitativa.
1977: o mesmo Charles Eastman desenvolve o primeiro software a incorporar a maioria dos recursos BIM atuais numa linguagem gráfica de design interativo (Glide).
1984: no mesmo ano do surgimento da internet e do lançamento do primeiro computador Apple Macintosh, a Radar lançava a primeira versão do Archicad, considerado o primeiro software BIM.
1985: surge o Minicad (7 de maio de 1985), posteriormente renomeado para Vectorworks.
1986: surge a primeira definição de building modeling.
1987: lançado o Archicad para PC, primeiro software BIM para computador pessoal.
1989: surge o termo Building Information Model.
1992: o nome BIM se consolida na indústria de construção.
1995: a Autodesk forma uma aliança com 12 empresas para demonstrar os benefícios da interoperabilidade entre sistemas (base do Open BIM, cujo termo viria a ser criado pela Graphisoft, proprietária do Archicad). Desse movimento surgiu o formato neutro .IFC (Industry Foundation Classes), utilizado até hoje para projetos BIM em formato aberto.
1996: a iniciativa da Autodesk evolui para a criação da International Alliance for Interoperability (AIA).
1997: no mesmo ano em que a AIA recebe mais empresas e instituições de ensino e pesquisa em sua estrutura, é lançado o formato .IFC 1.0, uma evolução do .IFC original. Esse formato viria a receber muitas melhorias em suas versões lançadas posteriormente.
1998: é lançado o .IFC 1.5.
1999: é lançado o .IFC 2.0.
2000: são lançados o .IFC 2x e o Revit 1.0. Singapura se encaminha para exigir o BIM, ação esta que o colocaria em posição de referência mundial alguns anos depois.
2001: a Autodesk adquire o Revit de seu desenvolvedor original, mesmo ano em que são publicadas as normas ISO 12.006-2 (estrutura de classe de informação) e 12.006-3 (estrutura de intercâmbio de informações).
2002: primeiro uso do termo Building Information Modeling (como usado hoje).
2003: é lançado o .IFC 2×2. No início do século 21, o BIM já atinge um patamar de maturidade suficiente para que o governo dos Estados Unidos, por meio da General Services Administration (GSA) passe a exigir a contratação de projetos nesse padrão. No Brasil, o professor Claudio Jacoski defende sua tese sobre o assunto no país, com grande e positiva repercussão futura.
2006: é criada a Rede BIM Brasil. No mesmo ano é lançado o .IFC 2×3.
2008: a AIA muda de nome para BuildingSmart, atual responsável pela gestão do formato .IFC. Eastman e outros autores publicam o BIM Handbook. No mesmo ano, a Escola Politécnica da USP cria um grupo de pesquisas sobre o assunto na Universidade, quase simultaneamente à criação pelo governo federal de um grupo interinstitucional focado em BIM, envolvendo o Sinduscon São Paulo, a AsBEA, a ABRASIP, a ABECE, a USP e o Mackenzie.
2009: a ABNT cria uma comissão especial (CEE 134) por solicitação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
2010: a CEE 134 publica a tradução da norma ISO 12.006/2, a qual orienta a estrutura de sistemas de classificação de informação. No mesmo ano, há a missão técnica do Sinduscon/SP aos Estados Unidos (Carnegie Mellon), que viria a se se refletir no Primeiro Seminário Internacional de BIM no Sinduscon/SP (outubro de 2010).
2011: a CEE 134 publica a ABNT NBR 15.965/1, a qual orienta o sistema de classificação de informações. Essa, que ainda é uma de nossas principais normas técnicas sobre BIM no país, foi seguida por importantes complementos: a parte 2 em 10/07/2012 (Conteúdo, tabelas, códigos e termos), parte 3 (em 16/12/2014), e assim por diante.
2012: Singapura publica o Guia BIM para Obras Públicas e dá novas orientações e requisitos de uso.
2013: é lançado o .IFC 4, o qual incorpora definições de visualização (design view e reference view). No mesmo ano, no Brasil, é realizada a licitação em BIM do Banco do Brasil (RDC presencial, Edital 2013/10406 – 9600).
2014: mais uma licitação em BIM no Brasil, do Instituto de Cardiologia de Santa Catarina.
2015: surge a Frente Parlamentar BIM no Brasil.
2016: Brasil firma acordo de cooperação com o Reino Unido para transferência de conhecimento sobre o assunto.
2017: o conjunto de softwares brasileiros da Alto Qi lançam seu aplicativo BIM nacional.
2020: novas partes da ISO 19.650 são publicadas em português no Brasil.
[GA] : esta marca sinaliza texto referente ao assunto Gestão Arquitetônica.
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