Derivativos são ativos ou instrumentos financeiros criados com a finalidade de limitar riscos de flutuações inesperadas de preços de mercado. Assim, seu preço deriva do preço de outro ativo ou instrumento de referência. Os principais usos dos derivativos são:
- Ganho especulativo
- Hedge (proteção)
O mercado de derivativos é um de liquidação futura e segmentado em:
a. Mercado a termo
b. Mercado futuro
c. Mercado de opções
d. Swap
Hedger é o nome que se dá ao agente econômico que busca a proteção, em geral tomando posição futura oposta à posição à vista para minimizar eventuais perdas. Funciona de forma similar a um seguro: por exemplo, ao comprar uma opção de venda futura, este dispêndio se assemelha ao pagamento do prêmio de uma apólice. O risco é então repassado a um especulador.
Especulador é aquele agente econômico que assume riscos apostando em retornos financeiros. Ao estimar preços, os próprios especuladores acabam fazendo parte da formação bruta de preços futuros, numa espécie de profecia de auto-realização.
Existe também o chamado arbitrador, que tira vantagens financeiras quando percebe distorções nos preços de mercado. Seu papel é importante, pois ao atuar, acaba ajustando os preços a patamares de equilíbrio (valores de mercado).
A definição de RISCO é a possibilidade de ocorrência de algum evento inesperado que possa prejudicar ou frustrar alguma expectativa, e que pode gerar prejuízos materiais e financeiros. Os principais tipos de risco são:
- Risco de mercado: vem da oscilação no nível de preços de mercado, medida de perdas potenciais na variação de taxas de câmbio, taxas de juros, preços de ações e de commodities.
- Risco de liquidez: perda potencial na venda do ativo que não tenha demanda, afetando significativamente seu preço justo e o resultado da operação. Ações com demanda muito baixa acabam sendo negociadas em bolsa por valores irrisórios, e são chamadas de penny stock.
- Risco de crédito: a contraparte não honrar os compromissos (mesmo que parcialmente).
- Risco operacional: resulta de falhas ou inadequações de processos internos, pessoas, sistemas ou eventos externos.
- Risco de engenharia: acidentes durante execução de obras civis, instalação e montagem de máquinas e equipamentos, e quebra (acidental e repentina) de equipamentos de produção.