DIREITOS AUTORAIS PROTEGIDOS NA FORMA DA LEI. CITE A FONTE.
Por Ricardo Trevisan
Comparando os dados de market share das incorporadoras imobiliárias no Brasil nos últimos cinco anos, fica evidente a tendência à concentração de mercado neste setor (ou, como preferem alguns seguidores da estranha tradução de Michael Porter para o português, nessa “indústria”). Este fato confirma uma tendência global de qualquer indústria à oligopolização de mercados.
No caso das incorporadoras brasileiras, devemos essa concentração a uma série de fatores que transformou esse setor nos últimos anos: o amadurecimento dos players com a abertura de capital, o investimento estrangeiro em empresas locais, os fundos de investimento imobiliário, a securitização de recebíveis imobiliários e novas oportunidades que exigem capital intensivo (num nível inédito para as incorporadoras tupiniquins).
Até algum tempo atrás acreditava-se que alguns setores nunca seriam atingidos por tendências globais como oligopolização e internacionalização. Naquela época utilizava-se o exemplo das lavanderias. A 5-a-Séc acabou com o exemplo que se acredita seguro e acima de qualquer alteração.
Será que nossas incorporadoras estão de olho nas 5-a-Séc da construção civil?