Como investir sob Dilma 2

Atenção: este blog representa a opinião pessoal do autor e não traz qualquer garantia ao investidor.

Basicamente, ao que tudo indica, Dilma 2 será uma continuidade de exposição ao risco. Além disso, era a candidata que menos mudanças teoricamente traria (não incluiu reforma tributária em suas prioridades e pretende manter o intervencionismo estatal). Isso mantém a alta dos custos fixos do setor produtivo, deve elevar taxas de juros por queda de confiança internacional no Brasil e reduz a competitividade da indústria em mercados externos. Além disso, qualquer candidato que vencesse o pleito teria que enfrentar nossa precária situação fiscal.

Apesar da queda dos preços de ações, este é um mercado de alto risco que deverá se manter turbulento. Dilma 2 deve trazer poucos incentivos ao setor produtivo. Fuja da bolsa, a não ser que esteja com disposição (e estômago) para ver o barco balançar muito.

A queda de confiança deve elevar taxas de juros, o que é bom para CDI, LFT e LTN.

A manutenção do crédito elevado provocará redução na oferta de funding, o que deve elevar rendimentos de LCI e LCA, que estão isentos de Imposto de Renda. Ótimas opções para pessoa física.

CDB de bancos privados podem oferecer risco numa eventual retração mais forte do consumo e renda.

Dólar tende a subir neste momento e, se a atual política econômica não se alterar, há espaço para altas mais prolongadas.

Boa sorte, e que Deus nos ajude.

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