Finalmente o índice deixou de ser composto pelas ações mais negociadas para utilizar um critério mais racional e digno do principal índice de mercado doméstico: o valor de mercado das empresas. As críticas ao método antigo ganharam força depois que as ações da OGX despencaram arrastando o índice junto. Mesmo quando o valor de mercado da empresa já tinha evaporado, seus papéis continuavam a compor o índice graças ao número de transações. A queda do Ibovespa puxada pela OGX criava um círculo vicioso, porque contaminava a imagem de todo o mercado, principalmente pela influência exercida sobre investidores que não individualizam a análise, ou estrangeiros que não acompanham com fervor nossas vicissitudes. Agora que o Ibovespa chegou ao fundo do poço, em pontos, largamos a âncora. Pelo menos o mercado parece ter se animado: operamos em alta descolados da tendência internacional na estreia do novo índice.
E, para ressaltar a maior transparência do novo método de composição, a Petrobrás deixou de liderar a participação no índice, cedeu o topo para o Itaú Unibanco. E a proximidade do Bradesco pode jogá-la para um terceiro lugar.
OGX? Fora, óbvio.