A britânica Aberdeen está se desfazendo de suas ações da Petrobrás, num claro movimento de descrédito em relação à recuperação da nossa petroleira. Piora ainda mais o Ibovespa porque tem quem acredite que a Aberdeen vai se desfazer de outras brasileiras. Forte possibilidade de saída de investidores de mercados emergentes para voltar aos mercados norte-americano e europeu. Talvez favoreça investimentos offshore.
A expectativa para 2014 é de recuperação dos EUA e estabilização das economias da Zona do Euro, que vinham caindo. Isso deve tirar moeda do Brasil e elevar a cotação do dólar. Investimento Estrangeiro Direto (IED) deve sofrer reduções e prejudicar ainda mais as contas públicas. Os títulos brasileiros já são negociados no exterior como se nossa classificação de risco tivesse sido rebaixada. A elevação de juros em economias fortes reduzem a capacidade de financiamento do governo brasileiro. Essas incertezas fortalecem opções de investimento de baixo risco (Fundos DI, CDI, Tesouro Direto, por exemplo). Nossa inflação pressiona por juros interessantes ao investidor.
Procure por fundos DI com taxa de administração inferior a 1% e CDBs que entreguem pelo menos 90% do CDI.
Economia chinesa em desaceleração deve prejudicar exportadoras de commodities (mais uma paulada na Petrobrás, que em 4 anos já perdeu 130 bilhões de reais em valor de mercado).
Analistas apontam ações brasileiras como baratas, mas só valem a pena para quem puder esperar por uma recuperação que pode demorar.
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