por Ricardo Trevisan
O assassinato cruel do aluno da FEA-USP suscita uma série de colocações e comentários, mas me parece que o cerne da questão ainda não foi atingido. Assim como a violência, convivemos com uma série de outros problemas públicos cujas soluções sequer estão sendo pensadas pelo governo.
É sempre assim, precisamos chegar a uma situação limite para que uma ação da administração pública seja tomada, em qualquer área, seja segurança, saúde, habitação, educação, transporte…
Nossa cultura de administração pública reativa tem que acabar, e o governo precisa aprender a fazer uma coisa que não costuma fazer: planejar. De verdade. E se comprometer com o que foi planejado. Senão nada vai mudar, e o próximo pode ser um de nós.
Não podemos ficar inertes diante de uma notícia tão triste.